Pronome: o que é, tipos, funções e exemplos - Brasil Escola

Pronomes

Os pronomes são uma classe gramatical variável que se subdivide em pessoais retos e oblíquos, de tratamento, demonstrativos, possessivos, relativos, indefinidos e interrogativos.

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Pronome é uma classe de palavras variável cuja finalidade é substituir ou determinar (acompanhar) um substantivo. Eles se classificam em razão dessas funções. Aquele que substitui o nome é chamado de pronome substantivo, e o que o determina (acompanha) é o pronome adjetivo. Além disso, são subclassificados em pessoais do caso reto, pessoais oblíquos tônicos e átonos, de tratamento, relativos, possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos.

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Tópicos deste artigo

Tipos de pronomes

  • Pronomes pessoais

São os pronomes que determinam a flexão de pessoa da oração.

1º pessoa: o ser que se manifesta (fala) no processo comunicativo; o enunciador; o locutor; o emissor.

2º pessoa: o ser que recebe a mensagem e decodifica-a; o receptor; o interlocutor.

3º pessoa: o ser sobre o qual se fala no processo comunicativo.

Eles se subdividem em pronomes pessoais do caso reto e em pronomes oblíquos átonos e tônicos. Veja:

⇒ Caso reto: são os pronomes pessoais que sempre exercem função de sujeito da oração (nunca exercem função de complemento). São eles:

1º pessoa do singular: EU

2º pessoa do singular: TU

3º pessoa do singular: ELE/ELA

1º pessoa do plural: NÓS

2º pessoa do plural: VÓS

3º pessoa do plural: ELES/ELAS

Exemplos:

Eu corri durante uma hora.

Tu correste durante uma hora.

Ele correu durante uma hora.

Nos exemplos acima, os pronomes eu, tu e ele exercem a função sintática de sujeito do verbo correr, o qual deve concordar em número e pessoa com seus sujeitos.

Assim sendo, construções como “eu vi ele” são equivocadas, visto que o pronome pessoal reto está sendo usado como objeto direto do verbo “ver”. Os pronomes retos jamais exercem função de objeto, sempre de sujeito.

⇒ Oblíquos átonos: todos os pronomes oblíquos exercem função de complemento, em especial de objeto direto ou indireto. Diferenciam-se dos tônicos, pois estes são sempre preposicionados e não se prendem ao verbo pela colocação pronominal (próclise, mesóclise e ênclise). São eles:

1º pessoa do singular: ME

2º pessoa do singular: TE

3º pessoa do singular: SE/O/A/LHE

1º pessoa do plural: NOS

2º pessoa do plural: VOS

3º pessoa do plural: SE/OS/AS/LHES

Exemplos:

“Deram-me o recado.” – O pronome em destaque é objeto indireto do verbo dar.

“Viram-me no estádio.” – O pronome em destaque é objeto direto do verbo ver.

-O, -A, -OS, -AS             X               -LHE, -LHES

Os demais pronomes oblíquos átonos podem exercer função de objeto direto ou indireto, indiscriminadamente, porém os pronomes -O,-A e suas variantes só podem exercer função de objeto direto, enquanto -lhe só pode exercer função de objeto indireto.

Exemplos:

”Eu a amo.” – O verbo amar é transitivo direto e o pronome a exerce função de objeto direto.

“Eu lhe falei a verdade.” – O verbo falar é transitivo direto e indireto. Vale dizer que “a verdade” é objeto direto e que lhe é objeto indireto.

Seria um erro gramatical grave inverter o uso desses pronomes em um texto formal.

Leia também: Como evitar dez erros comuns de português

⇒ Oblíquos tônicos: assim como os átonos, exercem função de complementos (em especial, objeto direto e indireto), mas jamais de sujeito. Possuem posição livre na oração, por isso não se prendem ao verbo pela colocação pronominal. São eles:

1º pessoa do singular: MIM

2º pessoa do singular: TI

3º pessoa do singular: SI/ELE/ELA

1º pessoa do plural: NOS

2º pessoa do plural: VOS

3º pessoa do plural: SI/ELE/ELA

Veja:

“Gosto dele.”

“Falaram a verdade a mim.”

“Entregaram a encomenda a ti.”

Nos exemplos acima, os pronomes oblíquos tônicos em destaque exercem função de objeto indireto de seus respectivos verbos e estão todos preposicionados.

  • PARA MIM OU PARA EU?

- Se o pronome exerce a função de sujeito do verbo (no infinitivo), usa-se “para eu”.

“Trouxe o livro para eu estudar” – O pronome reto eu é sujeito do infinitivo estudar.

Nesse caso, nada de “Trouxe o livro para mim estudar”, pois mim é pronome oblíquo, por isso não exerce função de sujeito.

- Se o pronome não exerce função de sujeito (é complemento), usa-se “para mim”.

“Trouxeram este presente para mim.” – Nesse caso, mim é preposicionado e exerce função de objeto indireto do verbo trouxeram.

  • Pronomes possessivos 

Estabelecem relação de posse entre um objeto e uma das três pessoas do discurso. São eles:

meu(s), minha(s)

teu(s), tua(s)

seu(s), sua(s)

nosso(s), nossa(s)

vosso(s), vossa(s)

seu(s), sua(s)

  • Pronomes relativos

Os pronomes relativos, ao mesmo tempo, retomam o nome imediatamente anterior e substituem-no dentro de uma oração subordinada adjetiva (uma oração que “caracteriza”, “define”, “particulariza” esse nome).

São exemplos de pronomes relativos: QUE, O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS; QUEM; ONDE, AONDE, DE ONDE (DONDE); CUJO(S), CUJA(S); COMO; QUANTO.

Em primeiro lugar, veja a capacidade de retomada e de substituição desses pronomes:

Pegue os livros que estão sobre a mesa.

A oração em negrito é adjetiva. Observe que ela caracteriza livros (os livros estão sobre a mesa) e quem retoma e substitui livros é o pronome relativo que.

A cidade aonde Pedro vai fica no interior de Goiás.

O pronome relativo aonde retoma e substitui cidade (Pedro vai à cidade).

A garota da qual nós falamos mora nesta rua.

O pronome relativo a qual retoma e substitui garota (nós falamos da garota).

  • Pronomes demonstrativos

São pronomes que eram originalmente usados para posicionar espacialmente um objeto em relação às três pessoas do discurso, principalmente em relação a quem fala e a quem ouve. Também são usados para a marcação de tempo (passado, presente e futuro) e para o estabelecimento de referências anafóricas e catafóricas em um texto.

⇒ Pronomes demonstrativos variáveis:
1ª pessoa: este, esta, estes, estas – indicam um objeto sob posse da 1º pessoa;
2ª pessoa: esse, essa, esses, essas – indicam um objeto sob posse da 2º pessoa;
3ª pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas – indicam um objeto sob posse de um 3º ou distante da 1º e da 2º pessoa.

⇒ Pronomes demonstrativos invariáveis: referem-se a coisas ou objetos de forma indefinida. Espacialmente, possuem a mesma utilização dos anteriores.
1ª pessoa: isto
2ª pessoa: isso
3ª pessoa: aquilo

  • Pronomes de tratamento

São pronomes empregados no trato com as pessoas, familiar ou respeitosamente. Embora o pronome de tratamento dirija-se à segunda pessoa, toda a concordância deve ser feita com a terceira pessoa. Assim, usa-se VOSSA quando conversamos com a pessoa e SUA quando falamos da pessoa. 

Veja:

Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas obrigações e não com as de Sua Excelência, o Governador, que está em viagem.

Observe na tabela a seguir alguns exemplos de pronomes de tratamento:

Destinatário

Tratamento

Abreviação

Vocativo

Presidente da República

Vossa
Excelência

Não se usa

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Reitor de Universidade

Vossa Magnificência

Não se usa

Magnífico Reitor,

Papa

Vossa Santidade

Não existe

Santíssimo Padre,

Juízes

Vossa Excelência

V.Exa.

Senhor Juiz,

Membros da Câmara dos Deputados

Vossa
Excelência

V.Exa.

Senhor Deputado,

Membros do Senado Federal

Vossa
Excelência

V.Exa.

Senhor Senador,

  • Pronomes indefinidos

Referem-se à terceira pessoa do discurso de forma indefinida, genérica e imprecisa. Podem ou não se flexionarem em gênero e número.

⇒ Variáveis:

Qualquer/Quaisquer

Qual/Quais

Bastante/Bastantes

Um(ns)/Uma(s)

Pouco(s)/Pouca(s)

Nenhum(ns)/Nenhuma(s)

Outro(s)/Outra(s)

Todo(s)/Toda(s)

Certo(s)/Certa(s)

Muito(s)/Muita(s)

Tanto(s)/Tanta(s)

Algum(ns)/Alguma(s)

Quanto(s)/Quanta(s)

⇒ Invariáveis:

Alguém

Ninguém

Quem

Algo

Tudo

Nada

Cada

Mais

Menos

Demais

Outrem

  • Pronomes interrogativos

Pronomes interrogativos são aqueles empregados em orações interrogativas diretas ou indiretas. São eles: que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas.

Exemplos de orações interrogativas diretas:

“Que horas são?”

“Quem é você?”

“Qual seu nome?”

“Quanto custa o livro?”

Exemplos de orações interrogativas indiretas:

“Eu perguntei que horas são.”

“Ana quer saber quem é você.”

“O juiz questionou qual seu nome.”

“Pedro indagou quanto custava o livro.”

Que e quem não se flexionam. Já o pronome qual é variável em número, e o pronome quanto concorda em gênero com o termo a que se refere.

Pronomes substantivos x pronomes adjetivos

Os pronomes substantivos, ao substituir o substantivo, exercem a mesma função sintática que este exerceria (núcleo do sujeito, do objeto direto ou indireto, do complemento nominal etc.). Veja:

João passou no vestibular.” (“João” é núcleo do sujeito)

Ele passou no vestibular.” (ao substituir “João” pelo pronome reto “ele”, este passa a ser núcleo do sujeito)

“Gosto de João.” (“João” é núcleo do objeto indireto)

“Gosto dele.” (ao substituir “João” pelo pronome oblíquo tônico “ele”, este passa a ser núcleo do objeto indireto)

Os pronomes adjetivos vêm sempre juntos ao substantivo a que se referem, por isso sempre exercem função sintática de adjunto adnominal. Veja:

Meus livros sumiram.” (o pronome possessivo “meus” é um pronome adjetivo e exerce função de adjunto adnominal do núcleo do sujeito “livros”)

“Assisti a este filme.” (o pronome demonstrativo “este” é um pronome adjetivo e exerce função de adjunto adnominal do núcleo do objeto indireto “filme”)

Dois homens apontando para si para representar a ideia de pronome.
Eu? Você? Nós? Sem os pronomes, o diálogo seria quase impossível!
Escritor do artigo
Escrito por: Jairo Beraldo Escritor oficial Brasil Escola
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BERALDO, Jairo. "Pronomes"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescolav3.elav.tmp.br/gramatica/pronome.htm. Acesso em 10 de setembro de 2025.
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"Uso do pronome "cujo"" escrito sobre fundo colorido ao lado da imagem da professora
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"Pronomes de Tratamento" escrito sobre fundo colorido ao lado da imagem da professora
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Professor ao lado do texto"Pronomes demonstrativos".
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Professor ao lado do escrito "Pronomes Indefinidos"em fundo azul.
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Professor ao lado do texto"Pronomes".
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Lista de exercícios


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Exercício 1

(Enem)

Duas minhocas dialogando sobre a posição certa dos pronomes em uma tirinha.

VERISSIMO, L. F. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 1997.

O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma-padrão da língua, esse uso é inadequado, pois

A) contraria o uso previsto para o registro oral da língua.

B) contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.

C) gera inadequação na concordância com o verbo.

D) gera ambiguidade na leitura do texto.

E) apresenta dupla marcação de sujeito.

Exercício 2

(Enem)

Mafalda e sua amiga dialogando em uma tirinha, em exercícios sobre pronomes.

QUINO. Mafalda inédita. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

Observando as falas das personagens, analise o emprego do pronome SE e o sentido que adquire no contexto. No contexto da narrativa, é correto afirmar que o pronome SE,

A) em I, indica reflexividade e equivale a “a si mesmas”.

B) em II, indica reciprocidade e equivale a “a si mesma”.

C) em III, indica reciprocidade e equivale a “umas às outras”.

D) em I e III, indica reciprocidade e equivale a “umas às outras”.

E) em II e III, indica reflexividade e equivale a “a si mesma” e “a si mesmas”, respectivamente.

Exercício 3

(Enem)

Seu nome define seu destino. Será?

“O nome próprio da pessoa marca a sua identidade e a sua experiência social e, por isso, é um dado essencial na sua vida”, diz Francisco Martins, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília e autor do livro Nome próprio (Editora UnB). “Mas não dá para dizer que ele conduz a um destino específico. É você quem constrói a sua identidade. Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome que lhe foi dado. Então, ele pesa, mas não é decisivo”. De acordo com Martins, essa apropriação do nome se dá em várias fases: na infância, quando se desenvolve a identidade sexual; na adolescência, quando a pessoa começa a assinar o nome; no casamento, quando ela adiciona (ou não) o sobrenome do marido ao seu. “O importante é a pessoa tomar posse do nome, e não ficar brigando com ele”.

CHAMARY, J. V.; GIL, M. A. Knowledge, jul. 2010.

Pronomes funcionam nos textos como elementos de coesão referencial, auxiliando a manutenção do tema abordado. No trecho da reportagem, o vocábulo “nome” é retomado pelo pronome destacado em

A) “Seu nome define seu destino”.

B) “É você quem constrói a sua identidade”.

C) “Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome [...]”.

D) “[...] você toma posse do nome que lhe foi dado”.

E) “[...] não ficar brigando com ele”.

Exercício 4

(Enem)

Quando Rubem Braga não tinha assunto, ele abria a janela e encontrava um. Quando não encontrava, dava no mesmo, ele abria a janela, olhava o mundo e comunicava que não havia assunto. Fazia isso com tanto engenho e arte que também dava no mesmo: a crônica estava feita. Não tenho nem o engenho nem a arte de Rubem, mas tenho a varanda aberta sobre a Lagoa ― posso não ver melhor, mas vejo mais. [...] Nelson Rodrigues não tinha problemas. Quando não havia assunto, ele inventava. Uma tarde, estacionei ilegalmente o Sinca-Chambord na calçada do jornal. Ele estava com o papel na máquina e provisoriamente sem assunto. Inventou que eu descia de um reluzente Rolls Royce com uma loura suspeita, mas equivalente à suntuosidade do carro. Um guarda nos deteve, eu tentei subornar a autoridade com dinheiro, o guarda não aceitou o dinheiro, preferiu a loura. Eu fiquei sem a multa e sem a mulher. Nelson não ficou sem assunto.

CONY, C. H. Folha de S. Paulo. 2 jan. 1998 (adaptado).

O autor lançou mão de recursos linguísticos que o auxiliaram na retomada de informações dadas sem repetir textualmente uma referência. Esses recursos pertencem ao uso da língua e ganham sentido nas práticas de linguagem. É o que acontece com os usos do pronome “ele” destacados no texto. Com essa estratégia, o autor conseguiu

A) confundir o leitor, que fica sem saber quando o texto se refere a um ou a outro cronista.

B) comparar Rubem Braga com Nelson Rodrigues, dando preferência ao primeiro.

C) referir-se a Rubem Braga e a Nelson Rodrigues usando igual recurso de articulação textual.

D) sugerir que os dois autores escrevem crônicas sobre assuntos semelhantes.

E) produzir um texto obscuro, cujas ambiguidades impedem a compreensão do leitor.

Artigos de Pronomes


A colocação pronominal nas locuções verbais
A colocação pronominal nas locuções verbais faz parte de um dos muitos assuntos relacionados à gramática e é definida pela posição do pronome oblíquo.
A falta de clareza textual... o emprego inadequado de alguns pronomes pode nela resultar?
A função dos pronomes oblíquos como complementação verbal
A troca inadequada de alguns pronomes oblíquos
Colocação pronominal
A colocação pronominal é a posição do pronome oblíquo em relação ao verbo. Na língua portuguesa, o pronome pode vir antes, depois ou no meio do verbo.
Colocação pronominal após a vírgula
Entre os questionamentos acerca dos assuntos gramaticais está a colocação pronominal após a vírgula: usa-se ênclise ou próclise?
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A colocação pronominal entre verbos é uma dúvida frequente, deixando claras as diferenças entre o português do Brasil e o português de Portugal.
Discutindo acerca do emprego de alguns pronomes
Esse ou este?
Os pronomes demonstrativos “esse” e “este” são usados de acordo com a posição do referente em relação à pessoa do discurso, ou seja, se mais afastado ou mais próximo.
Eufonia na colocação pronominal
Um dos critérios da correta colocação pronominal é a eufonia, ou seja, a boa qualidade manifestada que as palavras apresentam.
Funções sintáticas dos pronomes retos
As funções sintáticas dos pronomes retos, tendo em vista um contexto oracional específico, apresentam-se de formas distintas, ora representadas pelo sujeito, predicativo do sujeito e vocativo.
O pronome todo precedido ou não do artigo – Casos recorrentes
O uso do “consigo” e “contigo”
Omissão e presença do pronome sujeito
A omissão e presença do pronome sujeito se encontram relacionadas a critérios predefinidos, relacionados aos pressupostos gramaticais.
Partícula apassivadora
O pronome se, uma vez acompanhado do termo paciente, recebe uma classificação específica, denominada de partícula apassivadora.
Próclise, mesóclise e ênclise
Próclise, mesóclise e ênclise são tipos de colocação pronominal. Na próclise, o pronome está antes do verbo; na mesóclise, no meio da estrutura verbal; e na ênclise, após.
Pronome oblíquo
Pronome oblíquo refere-se à pessoa do discurso e assume função de complemento na oração. Pode vir acompanhado de preposição (tônico) ou não (átono).
Pronome relativo “quem”
O pronome relativo “quem”, quando usado adequadamente, pode ser um grande aliado da coesão textual.
Pronomes de tratamento
Os pronomes de tratamento são formas substantivas de tratamento que levam em conta o contexto e o tipo de relação estabelecida entre os agentes durante a comunicação.
Pronomes demonstrativos
Os pronomes demonstrativos são os pronomes que servem para situar os seres no tempo ou no espaço.
Pronomes indefinidos
Os pronomes indefinidos são usados para indicar de modo vago uma ideia, referindo-se à 3ª pessoa do discurso. Há aqueles que são variáveis e, também, os que são invariáveis.
Pronomes interrogativos
Pronomes interrogativos são usados em orações interrogativas, para perguntas diretas ou indiretas. Alguns deles são invariáveis, mas outros podem variar em gênero e número.
Pronomes o (s) e a (s) como demonstrativos
Os pronomes o (s) e a (s), na qualidade de pronomes substantivos, atuam como demonstrativos.
Pronomes oblíquos átonos
Os pronomes oblíquos átonos podem exercer várias funções sintáticas. Objeto direto, objeto indireto e adjunto adnominal são algumas delas.
Pronomes pessoais
Pronomes pessoais são aqueles que substituem substantivos no enunciado, representando as três pessoas do discurso. Podem ser do caso reto, do caso oblíquo ou de tratamento.
Pronomes possessivos
Os pronomes possessivos podem indicar relação de posse ou, ainda, vínculo afetivo entre um termo no enunciado e as pessoas do discurso. Flexionam em pessoa, gênero e número.
Pronomes relativos
Os pronomes relativos retomam um substantivo mencionado anteriormente na frase. Eles podem ser variáveis ou invariáveis e podem estar acompanhados ou não por uma preposição.
Que: ora conjunção integrante, ora pronome relativo
A palavra “que” pode atuar ora como pronome relativo ora como conjunção integrante, bastando para isso uma análise mais apurada.
Uso da ênclise no singular e no plural
O uso da ênclise no singular e no plural apresenta regras que determinam em que casos há ou não a supressão do “-s”.
Uso do pronome vós: recorrente ou não?
A constante troca do pronome “vós” por “você e vocês” nos faz constatar que o uso desse pronome (vós) não é recorrente.
Versatilidade dos pronomes
Nem sempre o pronome apresenta sua significação usual dentro de um contexto linguístico. Nesses casos, falamos sobre uma interessante ocorrência: a versatilidade dos pronomes.
Você: segunda ou terceira pessoa do discurso?
O pronome “você” corresponde à segunda pessoa do discurso, mesmo que se relacione à terceira pessoa gramatical, tendo em vista a forma verbal que a ele é atribuída.