A independência de Moçambique foi o processo de libertação do país africano dos quase quinhentos anos de exploração e abusos causados por seus colonizadores portugueses. No ano de 1964, uma guerra por independência liderada pelas forças da Frelimo iniciou um longo e violento processo de independência, que se encerraria apenas dez anos mais tarde, em 1974. Além da intervenção das milícias moçambicanas, diversos fatores internos e externos auxiliaram no processo de independência do país, como o apoio financeiro, militar e diplomático recebido de países socialistas como União Soviética e China e a Revolução dos Cravos que pôs fim à ditadura salazarista em Portugal.
Mesmo após a conquista de sua soberania, Moçambique enfrenta diversos desafios que perduram até os dias de hoje, como a pobreza, violência, estratificação social, corrupção e altos índices de dívida interna, resultantes dos séculos de exploração.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre a independência de Moçambique
- 2 - Como foi o processo de independência de Moçambique?
- 3 - Contexto histórico da independência de Moçambique
- 4 - Colonização de Moçambique
- 5 - Líderes da independência de Moçambique
- 6 - Quanto tempo durou a Guerra da Independência de Moçambique?
- 7 - Independência de Moçambique e Angola
- 8 - Consequências da independência de Moçambique
- 9 - Moçambique hoje
Resumo sobre a independência de Moçambique
- A independência de Moçambique foi conquistada no ano de 1974, após diversos conflitos entre a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e as tropas oficiais portuguesas.
- O estopim ocorreu em 1960, quando policiais portugueses da ditadura salazarista assassinaram manifestantes moçambicanos.
- A guerra por independência foi conduzida por Eduardo Mondlane, que foi assassinado, e continuada por Samora Machel, que se tornaria o primeiro presidente de Moçambique.
- No contexto do processo de independência, Portugal enfrentava uma ditadura implementada por António Salazar e sucedida por Marcello Caetano.
- Moçambique recebeu o apoio financeiro, militar e diplomático de diversos países socialistas, além de ONGs e voluntários de todo o mundo.
- A Revolução dos Cravos portuguesa, ocorrida em 1974, refletiu diretamente sobre as colônias, pois depôs o governo autoritário, e consigo, a posse das colônias ultramarinas.
- Os reflexos dos séculos de exploração imperialista sobre Moçambique perduram até os dias de hoje, embora o país tenha potencial inestimável de riquezas materiais, culturais e turísticas.
Como foi o processo de independência de Moçambique?
O processo de independência de Moçambique, travado por forças de libertação do país contra o domínio de Portugal, ocorreu de forma violenta e intensa. Em 25 de setembro de 1964, por iniciativa da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), teve início um conflito armado que buscava consolidar a independência moçambicana sobre o imperialismo português, que significava, até então, um dos últimos domínios europeus sobre uma nação africana.
A Guerra da Independência de Moçambique durou quase dez anos, sendo encerrada em 25 de abril de 1974. Moçambique foi o segundo país africano a ter sua independência de Portugal reconhecida, em junho de 1975.
Contexto histórico da independência de Moçambique
Após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, a maioria dos países europeus do Ocidente necessitaram de apoio financeiro dos Estados Unidos para que fossem reconstruídos. Significava, indiretamente, que o domínio europeu colonialista perdera a sua força. Países imperialistas como França, Reino Unido, Bélgica e Itália não conseguiram manter a influência em grande parte da África, tanto pelo enfraquecimento econômico quanto pelo incentivo de países socialistas, como a União Soviética e, posteriormente, a China, que passaram a financiar revoluções contra o domínio dos aliados europeus dos EUA que formavam a maioria dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Entretanto, os motivos de revolta não eram apenas externos, já que essas colônias sofreram incontáveis casos de abusos desde a segunda metade do século XIX, quando as maiores potências da Europa consolidaram a Partilha da África; dezenas de milhões de africanos foram assassinados e torturados, e as riquezas de suas terras, extraídas e enviadas para os colonizadores europeus.
Esses fatores incitaram muitos povos africanos a adquirir sentimentos patrióticos e a se rebelar contra seus colonizadores. Entre o final da década de 1940 e decorrer dos anos 1950, Líbia, Tunísia, Marrocos, Sudão, Gana e Guiné conquistaram suas independências e incentivaram, com isso, a luta pela libertação de muitos outros países africanos. A década seguinte abrangeu a independência de dezenas de países africanos — dezessete deles, apenas no ano de 1960 — cada um com um complexo contexto histórico em particular.
Entretanto, os países sob domínio português se mantiveram rigidamente oprimidos pelos colonizadores. O principal motivo foi que, ao contrário do que ocorreu à maioria dos países da Europa Ocidental após a Segunda Guerra Mundial, Portugal manteve um regime autoritário de extrema-direita. O seu ditador, António de Oliveira Salazar, e seu sucessor a partir de 1968, Marcello Caetano, enxergavam nas possessões coloniais um atributo essencial para a manutenção da economia isolacionista do país, além de recusar diálogos com a ONU sobre a abertura de um processo de “descolonização” das nações colonizadas.
Em Moçambique, o estopim para uma revolução armada ocorreu quando, em 1960, tropas portuguesas assassinaram centenas de manifestantes pacíficos a favor da independência na vila moçambicana de Mueda. Por de cerca de dez anos, a guerrilha Frelimo, liderada inicialmente por Eduardo Mondlane, foi conquistando pouco a pouco de seu país contra a influência lusitana, adquirindo armamentos, financiamentos e treinamento de combatentes por intermédio da Tanzânia, Zâmbia, Argélia, Egito, União Soviética, China, Cuba, entre outros.
Também auxiliaram na causa moçambicana as pressões diplomáticas da ONU e da OUA (Organização da Unidade Africana) e a ajuda humanitária de países como a Suécia, a Noruega e a Dinamarca, além da participação direta de diversas ONGs.
Até 1967, a libertação de Moçambique, por intermédio da Frelimo, causou graves consequências para os dominadores portugueses, que perderam importantes regiões sob sua influência, como as províncias de Niassa e Cabo Delgado. Dois anos mais tarde, Eduardo Mondlane foi assassinado em um atentado atribuído aos militares portugueses da PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado). Em 1970, Portugal, impelido pela ideia de que a Frelimo havia perdido sua organização com a morte do líder, enviou cerca de 35 mil soldados para eliminar de vez os revoltosos, apoiados pela Marinha e pela Força Aérea na chamada Operação Nó Górgio.
A frente de libertação, entretanto, mantinha-se forte agora sob liderança de Samora Machel, após um breve período de tripla liderança. Derrotados mais uma vez, os portugueses dessa vez perderam também a província de Tete. Uma deposição do governo autoritário em Portugal no ano de 1974, resultante da Revolução dos Cravos, consolidou, de vez, o término dos combates em Moçambique, bem como em outros quatro países se encontravam então sob domínio lusitano: Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Angola.
O primeiro país africano a adquirir sua independência sobre Portugal e tê-la reconhecida foi Guiné-Bissau, em 1974, apesar de a declaração unilateral ter sido anunciada no ano anterior. O segundo foi Moçambique, em junho de 1975, embora o cessar-fogo tenha sido consolidado em abril de 1974, e o fim da guerra, formalmente, em setembro daquele ano, por meio do Acordo de Lusaka, entre a Frelimo e os governantes da nova política democrática portuguesa.
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Colonização de Moçambique
Moçambique, localizado na costa sudeste do continente africano, tornou-se um ponto de interesse para os portugueses ainda ao final do século XV, um resultado das missões de exploração ultramarina lideradas por Vasco da Gama para a Coroa. Por volta de 1530, os lusitanos passaram a instalar diversas feitorias e postos militares no território moçambicano, a fim de comercializar e administrar as riquezas que circulavam pelo oriente africano, como o ouro e o marfim.
Muitas famílias portuguesas foram incentivadas a emigrar para Moçambique por meio dos arrendamentos de extensões de terra (os prazos) em território africano concedidos pela Coroa portuguesa, que se considerava possuidora das riquezas onde fixavam suas colônias; os proprietários de terra, desde então, passaram a usufruir de mão de obra escrava, ou ainda, conceder tributos aos povos nativos da região em troca da força de trabalho.
Apesar dos séculos de influência portuguesa sobre Moçambique, entretanto, o controle direto e total sobre a nação africana foi estipulado apenas nas décadas finais do século XIX. Como resultado da Partilha da África, resultante da Conferência de Berlim (1884-1885), Moçambique passou a compor, oficialmente, uma das principais fontes de riquezas sob domínio de Portugal. A política colonialista revisada deu continuidade às antigas práticas de abuso sobre os povos moçambicanos nativos, mantendo-se a extração de recursos por meio de mão de obra barata ou imposta, estratificação sociorracial e assimilação cultural forçada.
Líderes da independência de Moçambique
O processo de independência de Moçambique não foi conduzido por um único líder. Apesar de contar com a passagem de diversas figuras, pelo menos dois se destacaram na liderança da Frelimo: Eduardo Mondlane e Samora Machel.
Em 1962, sob liderança Eduardo Mondlane, doutor em Sociologia, fundou-se o principal grupo revolucionário anticolonialista em Moçambique, a Frelimo. A Frente de Libertação de Moçambique resultou da união de três outros grupos nacionalistas de libertação do país: MANU, UDENAMO e UNAMI (Mozambique African National Union, União Democrática Nacional de Moçambique e União Nacional Africana para Moçambique Independente respectivamente). Graças à articulação de Mondlane perante as diferentes facções, a organização resultante da Frelimo permitiu que seus membros recebessem treinamento adequado para que as primeiras lutas pela independência se iniciassem no ano de 1964.
Em 1969, porém, Mondlane foi vítima de um atentado a bomba, atribuído pelos revoltosos à polícia secreta portuguesa. Nessa ocasião, a Frelimo instituiu um comitê presidencial dividido em três lideranças: Uria Simango, Marcelino dos Santos e Samora Machel (o comandante-chefe da frente de libertação).
Entretanto, as divergências ideológicas dos líderes levaram a tensões internas que resultaram na expulsão de Simango, que considerava negociar concessões a Portugal, e na nomeação de Machel como presidente da Frelimo e de Marcelino dos Santos, como o seu vice-presidente. Sob orientação marxista-leninista, Samora Machel se aproximou diplomaticamente dos países socialistas para fortalecer o movimento de libertação contra os seus opressores.
Em 25 de junho de 1975, quando Moçambique tornou-se oficialmente soberano, Samora Machel assumiu imediatamente a presidência do país, que governou até a sua misteriosa morte por acidente de avião, em 1986.
Quanto tempo durou a Guerra da Independência de Moçambique?
A Guerra da Independência de Moçambique durou quase dez anos. O seu início data de 25 de setembro de 1964, e seu término, de 25 de abril de 1974, apesar de as formalidades para a consolidação da paz entre Moçambique e o novo governo democrático de Portugal tenham ocorrido oficialmente em setembro daquele mesmo ano.
Independência de Moçambique e Angola
Os países Moçambique e Angola obtiveram a independência de Portugal no ano de 1974, com semelhanças e diferenças que caracterizaram os seus respectivos processos de libertação.
→ Semelhanças entre a independência de Moçambique e Angola
Entre os aspectos em comum de ambos os países, podemos citar:
- a importância da luta protagonizada por movimentos de libertação — a Frelimo, em Moçambique, e a MPLA, a FNLA e a UNITA na Angola (respectivamente, Movimento Popular de Libertação da Angola, Frente Nacional de Libertação de Angola e União Nacional para a Independência Total de Angola);
- o apoio das potências socialistas como a URSS, Cuba e China;
- a influência da Revolução dos Cravos em Portugal;
- e as guerras civis decorrentes da frágil estrutura política estipulada após a conquista de suas independências.
→ Diferenças entre a independência de Moçambique e Angola
Os aspectos que diferenciaram os processos de independência de Moçambique e Angola incluem as divergências nos objetivos dos grupos de libertação: enquanto o Frelimo moçambicano consistia na união de três milícias com o objetivo de libertar o país, as facções angolanas da MPLA, FNLA e UNITA possuíam divergências, em grande parte étnicas, que causaram atritos internos antes mesmo da obtenção da independência.
Como resultado, logo após a libertação de Portugal, em 1975, os três grupos angolanos iniciaram uma nova e violenta disputa por poder, enquanto em Moçambique, houve um breve período de paz, em decorrência da centralização de objetivos alinhados ao ideal marxista-leninista. Diferem-se também no tipo de apoio anticolonialista oferecido pela URSS e por países aliados que, em Moçambique, consistiu em apoio financeiro; Angola, por sua vez, recebeu um efetivo direto de combatentes.
Consequências da independência de Moçambique
Além de resultar na morte de até cem mil pessoas, entre combatentes de ambos os lados e civis moçambicanos, a independência tardia de Moçambique trouxe também consequências tanto imediatas quanto de longuíssima duração, devido à instabilidade político-social resultante dos séculos de exploração portuguesa.
Após a obtenção da independência, no ano de 1975, o governo moçambicano, presidido por Samora Machel, tornou-se centralizado e impediu a criação de partidos políticos. O alinhamento ao marxismo-leninismo significou imediatos processos de estatização de empresas, indústrias e serviços básicos, além da reforma agrária.
Apesar de os portugueses residentes de Moçambique não terem sido exilados à força pelo novo governo, 90% de sua população (cerca de 200 mil lusitanos) migrou do país, especialmente em decorrência do receio por retaliações, vingança ou punições, fossem elas infundadas ou não. Esse processo migratório resultou, quase que imediatamente, em uma deficiência na mão de obra qualificada do país, já que a maioria dos ofícios nas áreas de engenharia, docência, medicina e administração eram fundamentadas pelas elites lusitanas fixadas em Moçambique.
As políticas abruptas de transição para o modelo nacionalista e coletivista também auxiliaram no processo que levou o país a um colapso econômico quase imediato, potencializado por uma crise de exportação que se baseava principalmente na venda de produtos agrícolas como caju, açúcar e algodão.
A fragilidade econômica incentivou o fortalecimento de grupos de oposição como o Renamo, ou Resistência Nacional Moçambicana, que seria mais tarde financiado pela política racista do Apartheid sul-africano. A ascensão da Renamo resultou em uma guerra civil que se iniciou ainda em 1977 e só chegou ao fim em 1992, em um longo e violento conflito que causou a morte de mais de um milhão de pessoas. O término da guerra civil consistiu na adoção de uma democracia baseada no pluripartidarismo, cujas primeiras eleições seriam vigoradas no ano de 1994.
Apesar da implementação de um governo democrático na década de 1990, os séculos de exploração colonialista seguidos de décadas de guerra civil ainda ecoam na sociedade moçambicana, que enfrenta casos de extrema pobreza e estratificação social, corrupção e altos índices de dívida interna, além da hostilidade permeada pelas divergências ideológicas entre Frelimo e Renamo.
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Moçambique hoje
Atualmente, Moçambique é um país multicultural, habitado por populações de mais de quarenta grupos étnicos, cuja maioria se comunica pela língua bantu, apesar de, oficialmente, o país adotar a língua portuguesa. No total, o país possui cerca de 35 milhões de habitantes e um PIB anual de apenas 650 dólares per capita (2024). Nos índices da Global Finance Magazine[1], baseados na relação PIB-Paridade do Poder de Compra, Moçambique é quinto país mais pobre do mundo, apesar de já ter ocupado índices ainda menores.
Muito de sua riqueza natural encontra-se, atualmente, nas reservas de gás natural encontradas em Cabo Delgado, o que projeta um alto crescimento econômico para o país nos próximos anos. O país, atualmente, é relativamente seguro para visitações, mas de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros português[2], solicita-se extrema cautela. Mesmo com os acordos de paz reforçados entre os grupos divergentes Frelimo e Renamo, existem ainda casos isolados de violência decorrentes dos conflitos passados, além das ocasionais insurgências realizadas por grupos jihadistas.
Além da violência e pobreza, Moçambique enfrenta diversos desafios na infraestrutura (crises de abastecimento), áreas de saúde (com altos índices de casos de HIV, por exemplo) e educação (com seus inúmeros casos de analfabetismo e abandono escolar).
É importante reforçar que as inúmeras dificuldades enfrentadas pelo país são reflexo de séculos de exploração ultramarinas cujos descaso e formas de violência impediram sua ascensão de maneira segura e pacífica, semelhantemente ao que ocorreu em praticamente todos os países explorados pelas potências imperialistas, tanto na África quanto na Ásia e na América.
Moçambique é um país de incontáveis potencialidades, pois oferece terras férteis, riquezas naturais, fontes de energia e belas paisagens, com suas praias paradisíacas repletas de recifes de corais. Além disso, Moçambique é uma importante fonte cultural lusófona — auxiliando na construção, inclusive, da identidade brasileira — e mundial, contribuindo ricamente com sua literatura (a exemplo de Mia Couto e Paulina Chiziane), música (a marrabenta e o pandza), culinária (o matapa e o camarão com piripiri), entre outros.
Notas
[1] VENTURA, Luca. Poorest Countries in the World 2025. Global Finance Magazine, 2025. Disponível em: https://gfmag.com/data/economic-data/poorest-country-in-the-world
[2] PORTAL DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS. Moçambique. Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2025. Disponível em: https://portaldascomunidades.mne.gov.pt/pt/vai-viajar/conselhos-aos-viajantes/africa/mocambique
Créditos das imagens
Fontes
COOPER, Frederick. Histórias da África: Capitalismo, modernidade e globalização. Amadora: Leya, 2017.
DE MENDONÇA, Marina Gusmão. A descolonização da África: nacionalismo e socialismo. In: Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana. São Paulo: Sankofa, n.12, v.22, 2019, p.117-140.
FAO (ONU): 257 milhões de pessoas passam fome na África, 2019. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br
MBEMBE, Achille. Sair da grande noite: Ensaio sobre a África descolonizada. Odivelas: Edições Pedago, 2013.
NAMUHOLOPA, Óscar. A luta armada de libertação de Moçambique (1964-1974): Contexto, processo e significado. Revista África(s). Alagoinhas: Universidade do Estado da Bahia, v.9, n.18, p.73-91, 2022.
O Livro da História Negra. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2021.
PORTAL DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS. Moçambique. Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2025. Disponível em: https://portaldascomunidades.mne.gov.pt/pt/vai-viajar/conselhos-aos-viajantes/africa/mocambique
THIAM, Iba Der; MULIRA, James; WONDJI, Christophe. A África e os países socialistas. In: MAZRUI Ali A. (Org.). História Geral da África. Brasília: UNESCO, 2010, p.964-1001.
VENTURA, Luca. Poorest Countries in the World 2025. Global Finance Magazine, 2025. Disponível em: https://gfmag.com/data/economic-data/poorest-country-in-the-world