A poluição marinha é um tipo de poluição hídrica que consiste na degradação da qualidade da água de mares e oceanos. Ela acontece por meio do despejo de materiais sólidos, como objetos de plástico, do lançamento irregular de rejeitos de atividades econômicas ou dejetos urbanos, ou, ainda, pelo vazamento de petróleo e outros combustíveis. A degradação da qualidade dos mares e oceanos acontece também como resultado do aquecimento global e da maior dissolução de dióxido de carbono (CO2), o que resulta no aumento de sua temperatura e na sua acidificação.
Nesse sentido, a ação humana é a principal causadora da poluição marinha. Além disso, sabe-se que 80% de todo o material que polui o oceano, como é o caso do lixo, são provenientes de terra firme. A manutenção desse grave problema ambiental tem ocasionado o desequilíbrio dos ecossistemas marinhos, a contaminação da cadeia alimentar e a diminuição da biodiversidade terrestre. Por causa de elementos como microplásticos e toxinas a poluição marinha tem a capacidade de provocar doenças nos seres humanos, como problemas cardiovasculares e câncer. Solucionar a poluição oceânica depende da ação conjunta entre Estados, agentes econômicos e a sociedade.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre poluição marinha
- 2 - O que é poluição marinha?
- 3 - Quais as causas da poluição marinha?
- 4 - Tipos de poluição marinha
- 5 - Principais fontes de poluição marinha
- 6 - Impactos da poluição marinha
- 7 - Doenças que a poluição marinha pode causar
- 8 - Possíveis soluções para a poluição marinha
- 9 - Poluição marinha no Brasil
- 10 - Exercícios resolvidos sobre poluição marinha
Resumo sobre poluição marinha
- Poluição marinha é um tipo de poluição hídrica caracterizada pela degradação da qualidade das águas dos mares e oceanos.
- É o resultado da introdução voluntária ou involuntária de diferentes tipos de materiais e de energia, sendo causada principalmente pela ação dos seres humanos.
- O descarte irregular de resíduos sólidos e de dejetos urbanos e industriais, assim como derramamento de petróleo, são os responsáveis pela maior parte da poluição marinha.
- Os plásticos, o esgoto urbano, resíduos agrominerais e industriais e os combustíveis são, por isso, fontes de poluição marinha.
- O aquecimento global e o excesso de CO2, responsáveis pelo aumento da temperatura das águas e pela sua acidificação, respectivamente, também causam a poluição marinha.
- A poluição marinha pode ser sedimentar, química, biológica, térmica ou radioativa dependendo do principal agente causador.
- Esse problema afeta a manutenção dos ecossistemas marinhos e pode causar a diminuição da biodiversidade nos mares e oceanos, além de atingir a economia e a saúde humana.
- A poluição marinha aumenta o risco de doenças cardiovasculares pela ingestão de microplásticos, de demência, de câncer e de infecções por superbactérias.
- Ampliação de redes de saneamento básico, fiscalização de ambientes costeiros e novos hábitos de consumo são medidas que contribuem para diminuir a poluição marinha.
O que é poluição marinha?
![Lixo descartado na areia da praia, um exemplo de poluição marinha. [imagem_principal]](https://s4.static.brasilescola.uol.com.br/be/2025/08/poluicao-marinha.jpg)
Poluição marinha é um tipo de poluição hídrica caracterizada pela introdução voluntária ou involuntária de diferentes tipos de materiais ou de energia em mares e oceanos. Essa ação acaba ocasionando alterações nas propriedades físicas, químicas e biológicas da água, o que pode causar a sua contaminação e inviabilizar seu uso pelos seres humanos e pelas diferentes formas de vida que fazem dela o seu habitat.
A definição aqui apresentada é utilizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que estabeleceu como uma das metas para o desenvolvimento sustentável a conservação e o uso racional dos oceanos e dos recursos nele presente.
Quais as causas da poluição marinha?
A ação antrópica é a causa primária da poluição marinha. As atividades humanas que são responsáveis por degradar a qualidade da água de mares e oceanos podem acontecer diretamente em praias, em alto-mar ou na faixa costeira. Entretanto, parte significativa da poluição marinha tem origem no interior dos continentes, sendo proveniente de um amplo número de fontes que acabam por se encontrar no curso de rios que deságuam nos oceanos. Nesse caso, a poluição é chamada de difusa. Estima-se que 80% dos poluentes marinhos são provenientes do interior do continente, como é o caso de objetos feitos em plástico.
Muitas dessas causas estão associadas com as atividades econômicas de diferentes setores, desde aqueles que podem parecer distantes do ambiente em questão, como a agropecuária, até aquelas que são desempenhadas no oceano, como o transporte de combustíveis e de mercadorias.

Levando todos esses fatores em consideração, as ações dos seres humanos que causam a poluição marinha são:
- Descarte de resíduos sólidos (lixo) e detritos urbanos sem tratamento em corpos hídricos, como rios e lagos exorreicos (que possuem conexões que conduzem até o oceano);
- Lançamento de objetos plásticos e diferentes tipos de descarte diretamente na água do mar ou na areia da praia e em áreas de estuário;
- Lançamento de esgoto e outros tipos de dejetos urbanos e industriais diretamente em mares e oceanos, como acontece em cidades litorâneas;
- Vazamentos e derramamento de petróleo em plataformas off shore (fora do continente, localizadas em alto-mar);
- Vazamento de combustíveis de navios e outros tipos de embarcação;
- Descarte feito por embarcações de detritos e substâncias químicas diretamente na água do mar sem qualquer tipo de tratamento prévio.
Não são somente os materiais físicos e as substâncias tóxicas que afetam a qualidade da água marinha. Existem muitas atividades realizadas em terra firme que acabam por lançar gases poluentes na atmosfera, sobretudo o dióxido de carbono (CO2), que são incorporados aos mares e oceanos, onde se dissolvem e provocam aumento de temperatura e acidificação. A queima de combustíveis fósseis nos centros urbanos, o desmatamento e as queimadas são as principais causas do lançamento de poluentes da atmosfera que geram, também, poluição marinha.
Confira também: Quais são as principais ações antrópicas no meio ambiente?
Tipos de poluição marinha
A poluição marinha é classificada de acordo com o material ou substância que a provocou. No entanto, a degradação dos mares e oceanos não é gerada por uma única fonte. Essa divisão é feita com o objetivo de melhor compreender a origem desse problema ambiental e, assim, buscar soluções que sejam compatíveis.
São tipos de poluição marinha:
- Poluição sedimentar: caracterizada pela presença de materiais em suspensão na água. Esses materiais variam de tamanho e de composição, mas são principalmente objetos ou pedaços de objetos de plástico. Eles prejudicam diretamente a fauna e a flora, e, onde há acúmulo desse tipo de material, acontece o impedimento da penetração de luz solar para camadas inferiores do oceano, o que afeta o funcionamento de ecossistemas.
- Poluição química: acontece quando há a liberação de resíduos tóxicos na água. A poluição pode evoluir para a contaminação, o que inviabiliza a manutenção da vida e o uso da água pelos seres humanos. Pode ter origem tanto por meio do lançamento direto de resíduos industriais, rejeitos minerais ou agrícolas, dejetos urbanos e combustíveis, ou, ainda, ser produzida gradualmente de materiais sólidos que foram descartados de forma incorreta no oceano.
- Poluição térmica: consiste no aumento anormal da temperatura dos oceanos. A maior retenção de calor pelo planeta Terra, que representa o aquecimento global, resulta no aquecimento da água dos mares e oceanos. Aliás, segundo análise da NASA|1|, quase 90% do fenômeno de aumento das temperaturas globais se passam nos oceanos. Há, ainda, a poluição térmica localizada, gerada pelo descarte de água aquecida resultante de processos de resfriamento em usinas nucleares e termelétricas.
- Poluição biológica: é constatada pela presença de bactérias, protozoários e vermes na água de mares e oceanos. Esses micro-organismos são comumente introduzidos no ambiente marinho por meio do lançamento direto de esgoto e de rejeitos industriais sem nenhum tipo de processo de tratamento. Tais dejetos podem ser lançados de terra firme ou de embarcações.
- Poluição radioativa: acontece quando o nível de radiação presente na água excede o limite considerado normal. Sua principal causa é o despejo de lixo atômico produzido em usinas nucleares ou em hospitais.
Principais fontes de poluição marinha

A poluição marinha é um problema ambiental que tem origem de diferentes fontes. Algumas ocasionam impactos localizados e que podem ser controladas em médio prazo, enquanto outras, principalmente pelo seu volume e pela recorrência com que são inseridas no ambiente aquático, propagarão os seus efeitos por dezenas de milhares de anos. Esse é o caso do plástico. Confira, a seguir, quais são as principais fontes de poluição marinha:
- Plástico: os objetos de plástico, como sacolas, garrafas, copos e embalagens, são responsáveis por parte significativa da poluição marinha. Podem existir mais de 75 trilhões de peças de plástico ocupando os mares e oceanos atualmente. Houve uma escalada nesse número desde o início do presente século, o que é o reflexo do sistema econômico e do modelo de consumo em que a sociedade está imersa. Atualmente, 10 milhões de toneladas de plástico são descartadas nos oceanos anualmente. Para além das peças grandes de plástico, existem, ainda, os microplásticos, que medem menos de 5 mm e se tornam altamente prejudiciais para a biosfera terrestre.
- Petróleo e combustíveis: a presença de petróleo nos mares e oceanos é mais comum do que parece, e pode ter diferentes origens. A mais comum é aquela proveniente de terra firme, resultante do vazamento que acontece em tanques de combustíveis ou mesmo durante o transporte dessa matéria-prima. Os vazamentos em navios ou em plataformas de exploração são menos recorrentes, mas, quando acontecem, tomam grandes proporções e acabam gerando o fenômeno da maré negra.
- Rejeitos da produção agromineral e industrial e esgoto urbano: os resíduos que são gerados de diferentes atividades produtivas, tanto no campo quanto na cidade, e o esgoto são fontes de poluição marinha quando eles são lançados na água sem tratamento. Tanto o despejo que acontece diretamente na água do mar, como em algumas cidades litorâneas, quanto em rios e corpos hídricos no interior do continente afetam os ecossistemas marinhos e podem, inclusive, causar a contaminação de mares e oceanos.
Acesse também: Poluição do ar ou atmosférica — a alteração das propriedades naturais da atmosfera
Impactos da poluição marinha
Os impactos da poluição marinha afetam a manutenção dos ecossistemas que se desenvolvem em mares e oceanos, interferem no funcionamento de ciclos da natureza e refletem nas formas de vida terrestres por meio de cadeias alimentares. As consequências da poluição hídrica afetam os seres humanos de diferentes maneiras, o que inclui prejuízos econômicos e o surgimento de problemas de saúde diretamente associados com a presença de poluentes nos oceanos.

Abaixo listamos alguns dos impactos da poluição marinha:
- Aprisionamento de animais marinhos ou costeiros em itens de plástico ou metálicos, causando ferimentos ou a morte desses seres;
- Sufocamento ou prejuízo ao funcionamento do organismo de animais em episódios de derramamento de petróleo e outros combustíveis;
- Aumento da taxa de decomposição de materiais que são lançados nas águas, o que diminui o volume de oxigênio dissolvido e prejudica a manutenção de habitats e os ciclos naturais;
- Risco de contaminação das águas com substâncias tóxicas, o que pode ser introduzido na cadeia alimentar por meio de peixes e frutos do mar;
- Ampliação do volume de microplásticos na água, sendo eles ingeridos de maneira involuntária por animais marinhos e introduzidos nas cadeias alimentares, afetando, inclusive, seres humanos;
- Proliferação excessiva de algas e cianobactérias (eutrofização) devido à sobrecarga de nutrientes presentes na água, observada principalmente onde há o lançamento direto de esgoto e de lixo orgânico;
- Restrição ou impedimento de atividades econômicas como a pesca, o que afeta principalmente comunidades tradicionais e populações que vivem na zona costeira e que tiram seu sustento dos recursos naturais obtidos nos oceanos.
Doenças que a poluição marinha pode causar

A poluição, enquanto um problema ambiental que afeta diferentes recursos naturais, é responsável pela morte de nove milhões de pessoas todos os anos no mundo. A degradação da qualidade das águas dos mares e oceanos, seguida da contaminação da fauna marinha e da introdução de toxinas nas cadeias alimentares, contribui para o desenvolvimento de problemas de saúde e doenças não transmissíveis nos seres humanos, algumas das quais podem levar à morte. Entenda quais são essas doenças:
- A contaminação das águas por metais pesados, como mercúrio, aumenta o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares e de demência;
- Os microplásticos, que hoje estão espalhados em diferentes tipos de alimentos, acumulam-se na corrente sanguínea e causam doenças associadas, como derrame e ataque cardíaco;
- Alterações hormonais e problemas no sistema endócrino devido às toxinas que são liberadas pelo plástico presente na água;
- As substâncias químicas que são inseridas na cadeia alimentar oferecem risco de câncer e podem causar infertilidade;
- Infecções provocadas por superbactérias, mais resistentes ao tratamento com antibióticos, por exemplo, resultantes do processo de eutrofização e contaminação da água.
Possíveis soluções para a poluição marinha
As soluções para a poluição marinha dependem da cooperação internacional e da conscientização de agentes econômicos e governantes da importância dos mares e oceanos para o equilíbrio ambiental e para a subsistência do planeta Terra. Diante disso, algumas propostas para diminuir a taxa de poluição das águas e reduzir seus impactos são:
- Investimentos na ampliação das redes de saneamento básico, em especial no tratamento de esgoto e rejeitos industriais, com melhor destinação do material final;
- Manejo adequado dos resíduos sólidos urbanos, com incentivo a práticas como a da coleta seletiva e da reciclagem de materiais não biodegradáveis;
- Fiscalização de praias e estuários de maneira a impedir o descarte irregular de lixo e outras substâncias poluentes, com aplicação de multas a responsáveis;
- Manutenção constante de embarcações para evitar o vazamento de combustíveis;
- Aplicação de punições mais rígidas para agentes econômicos responsáveis por crimes ambientais ou ações que causam a degradação da natureza;
- Limpeza recorrente de praias aliada à aplicação de sanções contra os agentes poluidores que descartam lixo nesses ambientes, como multas;
- Mudança nos hábitos de consumo, como na substituição de objetos feitos em plástico por aqueles produzidos com materiais biodegradáveis;
- Promoção da transição energética mediante o uso de fontes de energia limpas e renováveis, que oferecem menores impactos ao meio ambiente.
Poluição marinha no Brasil
Um dos problemas ambientais enfrentados pelo Brasil é a poluição marinha. Um relatório divulgado pela Oceana, uma organização não governamental (ONG), mostrou que o Brasil despeja 1,3 milhão de toneladas de plásticos no Oceano Atlântico todos os anos. Esse volume representa 8% de toda a poluição marinha por plásticos do mundo, o que coloca o país na oitava colocação dentre os maiores poluidores dos mares e oceanos. A maioria das espécies de animais que foram monitoradas no levantamento apresentou plástico em seu organismo, sendo as tartarugas e as aves costeiras as mais afetadas.
Existem diversas iniciativas de coletivos populares e ONGs para a limpeza das praias e recolhimento de todo os resíduos sólidos que são descartados de forma incorreta em ecossistemas litorâneos. Quando analisamos as iniciativas do Estado, existem dispositivos legais que versam sobre a prevenção do lançamento de lixo no oceano e, também, a prevenção e a fiscalização de poluição causada pelo derramamento de petróleo e outras substâncias nocivas.
Ainda, existe um projeto de lei (PL) em tramitação desde 2013 que visa instituir a Política Nacional para a Gestão Integrada, a Conservação e o Uso Sustentável do Sistema Costeiro-Marinho (PNGCMar). A aprovação da Lei do Mar, que aguarda apreciação do Senado Federal, terá papel crucial no manejo dos ecossistemas litorâneos e no controle dos principais impactos ambientais que são observados na costa brasileira, como é o caso da poluição.
Exercícios resolvidos sobre poluição marinha
Questão 1
(Etec) A poluição marinha é um problema cada vez mais grave em todo o mundo, à medida que aumenta sistematicamente todos os anos por conta do descarte irregular de diferentes tipos de resíduos e por conta da falta de medidas sustentáveis. No entanto, esse problema pode ser revertido ou, pelo menos, amenizado por meio de medidas mais responsáveis do ponto de vista ambiental.
Assinale a alternativa que apresenta ações as quais indivíduos e empresas deveriam adotar para evitar a poluição marinha.
A) A utilização de microplásticos na produção de artigos de higiene pessoal, roupas e cosméticos, porque essas partículas, lançadas ao mar pelos esgotos, servem de alimentos para os seres vivos marinhos.
B) O descarte do lixo reciclável em locais inadequados, pois isso facilita o retorno da matéria-prima à cadeia produtiva a fim de se transformar no mesmo produto ou em produtos diferentes dos originais.
C) A substituição de copos, talheres, canudos e garrafas descartáveis por produtos reutilizáveis a fim de preservar os ecossistemas durante sua vida útil e também após o descarte.
D) A utilização de sacolinhas plásticas para empacotar as compras no supermercado, pois não prejudicam o meio ambiente e são recicladas para a alimentação da fauna marinha.
E) O estímulo à produção de objetos descartáveis a fim de diminuir o consumo de recursos naturais e de reduzir o volume de lixo no ambiente.
Resolução:
Alternativa C.
A substituição de objetos em plástico e de uso único, como os talheres descartáveis, copos e garrafas, por aqueles produzidos com material biodegradável ou de uso permanente ajuda a evitar a poluição marinha.
Questão 2
(Cesgranrio) Com relação à poluição dos oceanos por atividades relacionadas à indústria do petróleo, analise as afirmações a seguir.
I - Derramamentos de óleo causam danos severos aos ecossistemas costeiros e marinhos, em uma escala sempre regional.
II - A poluição decorrente de vazamentos de navios transportadores é rara e não causa maiores consequências.
III - Em termos do impacto ambiental global, a poluição dos oceanos por derramamento de óleo é mais significativa do que a poluição por esgotos.
IV - A maior frequência dos derramamentos de óleo ocorre nas zonas costeiras, onde tais derramamentos têm maior impacto sobre os recursos da vida marinha.
É correto APENAS o que se afirma em:
A) II.
B) IV.
C) I e III.
D) I, II e III.
E) II, III e IV.
Resolução:
Alternativa B.
Apesar do derramamento de petróleo ser uma ocorrência localizada, seus impactos podem afetar o equilíbrio do ambiente marinho e impactar os ciclos naturais em escala mais ampla (afirmativa I incorreta). Esses vazamentos são significativos quando acontecem tanto em plataformas continentais quando em off shore ou, ainda, em navios transportadores (afirmativa II incorreta). Entretanto, em comparação à poluição por esgotos, os derramamentos apresentam impacto menor por serem menos recorrentes (afirmativa III incorreta).
Notas
|1| NASA. Ocean Warming. NASA, [s.d.]. Disponível em: https://climate.nasa.gov/vital-signs/ocean-warming/?intent=121.
Crédito de imagem
[1] Venturing wild / Shutterstock
Fontes
FERREIRA, Nicola. Poluição oceânica pode levar a problemas intestinais, neurológicos e câncer. VivaBem, 16 jan. 2021. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/01/16/poluicao-oceanica-pode-levar-a-problemas-intestinais-neurologicos-e-cancer.htm.
HAELLE, Tara. Pela primeira vez, estudos mostram partículas de microplástico associadas a doenças cardíacas. National Geographic, 28 set. 2024. Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/09/pela-primeira-vez-estudos-mostram-particulas-de-microplastico-associadas-a-doencas-cardiacas.
NATIONAL GEOGRAPHIC. Encyclopedic entry: Marine Pollution. National Geographic, 22 jan. 2024. Disponível em: https://education.nationalgeographic.org/resource/marine-pollution/.
NATIONAL OCEANIC AND ATMOSPHERIC ADMINISTRATION (NOAA). Ocean pollution and marine debris. NOAA, 01 abr. 2020. Disponível em: https://www.noaa.gov/education/resource-collections/ocean-coasts/ocean-pollution.
PIOVESAN, Eduardo; MIRANDA, Tiago. Câmara aprova projeto que cria a Lei do Mar. Agência Câmara de Notícias, 27 mai. 2025. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/1163592-CAMARA-APROVA-PROJETO-QUE-CRIA-A-LEI-DO-MAR.
SINIMBÚ, Fabíola. Brasil lança por ano 1,3 milhão de toneladas de plástico no oceano. Agência Brasil, 17 out. 2024. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/meio-ambiente/noticia/2024-10/brasil-lanca-por-ano-13-milhao-de-toneladas-de-plastico-no-oceano.
UNITED NATIONS. Glossary of Environment Statistics. Department for Economic and Social Information and Policy Analysis. Series F, n.º 67. New York: United Nations, 1997. Disponível em: https://unstats.un.org/unsd/environmentgl/.
UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAM (UNEP). Marine pollution. UNEP, [s.d.]. Disponível em: https://www.unep.org/topics/ocean-seas-and-coasts/regional-seas-programme/marine-pollution.
UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAM (UNEP). The ocean is hotter than ever. Here’s why. UNEP, 22 ago. 2023. Disponível em: https://www.unep.org/news-and-stories/story/ocean-hotter-ever-heres-why.
