Domingos Jorge Velho

Domingos Jorge Velho foi o mais célebre bandeirante brasileiro do período colonial. É lembrado principalmente por ter liderado a destruição do Quilombo dos Palmares em 1694.

Retrato de um Domingos Jorge Velho idealizado como herói bandeirante, feito por Benedito Calixto em 1903.
Retrato de um Domingos Jorge Velho idealizado como herói bandeirante, feito por Benedito Calixto em 1903.
Crédito da Imagem: Wikimedia Commons
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Domingos Jorge Velho foi o mais célebre bandeirante brasileiro do período colonial. É lembrado principalmente por ter liderado a destruição do Quilombo dos Palmares em 1694. Sua imagem é controversa, tendo sido apresentado como herói desbravador e aventureiro por muito tempo e, recentemente, tendo sua imagem mais atrelada à herança repressiva colonial e escravista.

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Tópicos deste artigo

Resumo sobre Domingos Jorge Velho

  • Domingos Jorge Velho foi uma bandeirante paulista, muito lembrado por ter liderado a destruição do Quilombo dos Palmares.
  • Ele nasceu em 1641, na então capitania de São Paulo, e se tornou bandeirante, papel em que se destacou pela capacidade de comando e pela eficiência militar. É lembrado também pela brutalidade com que agia contra indígenas e quilombolas.
  • Os bandeirantes eram desbravadores e militares especializados em avançar pelo interior do território, abrindo espaço entre povos nativos por meio da violência, em busca, principalmente, de metais preciosos e indígenas para escravizar.
  • O feito mais lembrado e mais controverso de Jorge Velho foi ter liderado a destruição do Quilombo dos Palmares em 1694. Esse foi o mais importante e simbólico quilombo do Brasil colonial, liderado pelo celebrado Zumbi dos Palmares, e símbolo da resistência negra contra a escravidão e a opressão colonial.
  • O Quilombo dos Palmares representava, em sua época, para as autoridades coloniais portuguesas, uma ameaça à ordem escravista e colonial. Foi nesse contexto que, em 1691, o governo da Capitania de Pernambuco, com o apoio da Coroa portuguesa, decidiu contratar Domingos Jorge Velho para liderar uma expedição definitiva contra Palmares, que destruiu a comunidade, marcando o fim de uma das maiores experiências de resistência à dominação europeia da América portuguesa.
  • A vitória de Jorge Velho foi celebrada pela elite colonial como um triunfo e com grande dose de alívio. No entanto, para historiadores atuais, esse foi um exemplo de repressão cruel, responsável por massacrar um povo que apenas lutava por liberdade.
  • Domingos Jorge Velho morreu por volta de 1705, provavelmente na região do Piauí, embora a data e as circunstâncias exatas permaneçam incertas.
  • Apesar de ser um personagem controverso, Domingos Jorge Velho recebeu diversas homenagens, como nomes de ruas, escolas, estátuas, especialmente até a primeira década do século XX, antes do processo de ressignificação de seu legado de herói desbravador para agente de violência a favor do colonialismo e da escravidão.

Quem foi Domingos Jorge Velho?

Domingos Jorge Velho, nascido em 1641, na então Capitania de São Paulo, foi um bandeirante paulista, possivelmente o mais famoso deles. Ele é mais lembrado por ter liderado a destruição do Quilombo dos Palmares.

Os bandeirantes paulistas eram aventureiros que se lançavam em longas expedições pelo interior do território, chamados genericamente então de "os sertões", em busca de riquezas, terras e pessoas para escravizar. Domingos é provavelmente o mais lembrado deles.

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Um dos mais controversos personagens da história do Brasil, ele viveu numa época em que o Brasil dava seus primeiros passos rumo à ocupação branca do interior, que já era muito bem ocupado por população nativa. O contato desses desbravadores brancos (ou “quase brancos”) com esses indígenas foi quase sempre marcado pela violência contra os nativos, que tinham comunidades inteiras massacradas e escravizadas.

Pouco se sabe com certeza de sua infância e juventude, mas historiadores como Capistrano de Abreu apontam que ele nasceu em um ambiente de fronteira, em que o domínio português ainda se confundia com o das populações indígenas. É nesse contexto que ele cresceu aprendendo a se mover e sobreviver nos "sertões”, a lutar e a negociar, habilidades fundamentais para um homem que pretendia prosperar naquela sociedade.

Por um lado, Jorge Velho ganhou fama por sua coragem e capacidade de comando, liderando grupos armados em regiões que os europeus conheciam pouco ou nada. Suas expedições atravessavam rios, matas, serras, abrindo caminho para a colonização portuguesa.

Por outro lado, essa expansão se dava por meio da destruição de comunidades indígenas e quilombolas. Esses homens que foram agentes de interiorização portuguesa no Brasil, abrindo estradas, fundando vilas e fazendas longe do litoral, eram também agentes da violência estrutural que marcou a colonização.

Sua biografia expressa as contradições de sua trajetória, que espelha as contradições de um país construído sobre a mistura cultural, mas também sobre o domínio e a exploração. Sendo assim, antes de ser visto como herói ou vilão, Jorge Velho deve ser compreendido como produto de seu tempo, como um homem do sertão colonial, movido pela lógica de um império que avança sobre terras e corpos em nome da fé, da riqueza e do poder.

Leia também: Características da escravidão indígena no Brasil

Domingos Jorge Velho como bandeirante

Domingos Jorge Velho é lembrado por ter sido um bandeirante, possivelmente o mais célebre deles. Para entender esse personagem, portanto, é preciso compreender o que significava ser bandeirante no Brasil no século XVII.

Os bandeirantes eram exploradores e guerreiros, também chamados de "sertanistas", que partiam principalmente de São Paulo em direção ao interior do país. Essas longas expedições eram chamadas de bandeiras e iam em busca de riquezas minerais (ouro, prata, pedras preciosas), terras férteis e pessoas para escravizar: indígenas e negros fugidos.

Segundo o historiador Sérgio Buarque de Holanda, as bandeiras foram decisivas para expandir o território sob domínio português, mas também representaram a expansão da violência e da exploração, que marcaram a formação do Brasil.

Jorge Velho era um chefe dessas bandeiras. Ficou conhecido na sua época pela sua habilidade de liderança e pelo seu domínio das técnicas de guerra no sertão. Ao longo de sua vida, comandou expedições em diversas regiões do país, especialmente no Nordeste, onde hoje são Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Ceará. Essas suas campanhas ficaram conhecidas como as “Guerras dos Bárbaros”, referência ao nome pejorativo dado pelos colonizadores aos povos indígenas que resistiam à invasão de seus territórios.

Durante essas expedições, Domingos se notabilizou pela eficácia militar de suas empreitadas, mas também pela brutalidade com que tratava os inimigos. Seus ataques foram marcados por extermínios e muita destruição, o que lhe garantiu dois ativos úteis para as próximas empreitadas: fama e medo.

Durante muito tempo, especialmente a partir do início do século XX, firmou-se o mito do “bandeirante heroico”, que, nos estudos mais recentes, foi questionado e desfeito. Durante muito tempo, o ensino de história no Brasil exaltou esses homens como fundadores de uma nação, ignorando os massacres e a escravidão que acompanhavam suas jornadas.

Domingos Jorge velho, como bandeirante, precisa, portanto, ser visto de maneira crítica e complexa. Ele foi tanto um instrumento de expansão portuguesa quanto agente de violência colonial. Essa dualidade ajuda os estudantes a compreenderem que a história do Brasil não se divide entre “bons” e “maus”, mas é formada por processos contraditórios.

Monumento às Bandeiras, na cidade de São Paulo. Obra de Victor Brecheret de 1954.[1]
Monumento às Bandeiras, na cidade de São Paulo. Obra de Victor Brecheret de 1954.[1]

Domingos Jorge Velho e o Quilombo dos Palmares

O momento mais famoso e controverso da história de Domingos Jorge Velho se dá na sua participação como líder na destruição do Quilombo dos Palmares, em 1694, episódio que o transformou em uma figura central da história do período colonial brasileiro.

O Quilombo dos Palmares era muito mais que um refúgio para pessoas escravizadas fugidas do cativeiro, era uma sociedade livre, desconectada do império colonial português, com economia própria, sistema de defesa, comércio, agricultura e até estruturas de governo. Ficava na Serra da Barriga, onde hoje é o estado de Alagoas, e chegou a abrigar cerca de 20 mil habitantes. Esse quilombo resistiu a dezenas de expedições para destruí-lo ao longo de quase um século. Essa força e resistência fez dele uma ameaça constante à ordem escravista no Brasil colonial.

É nesse contexto que, em 1691, o governo da Capitania de Pernambuco, com o apoio da Coroa portuguesa, decidiu contratar Domingos Jorge Velho para liderar uma expedição definitiva contra Palmares. A expedição foi cuidadosamente planejada: envolveu centenas de homens armados, canhões e reforços enviados pelo governo colonial.

Em fevereiro de 1694, as formas lideradas por Jorge Velho atacaram o reduto de Macaco, que era o núcleo principal de Palmares, travando uma batalha brutal que durou dias. As defesas quilombolas foram superadas e a comunidade foi destruída, marcando o fim de uma das maiores experiências de resistência à dominação europeia da América portuguesa.

A vitória de Jorge Velho foi celebrada pela elite colonial como um triunfo e com grande dose de alívio. Ele recebeu recompensas e prestígio, tornando-se símbolo da “ordem restabelecida”. No entanto, para historiadores atuais, como Décio Freitas e Flávio Gomes, Jorge Velho foi um instrumento de uma repressão cruel, responsável por massacrar um povo que apenas lutava por liberdade. Palmares, então visto pelos colonos como ameaça, é hoje visto como símbolo de resistência negra e inspiração para movimentos sociais e culturais em todo o país.

A história dessa guerra mostra como a memória muda com o tempo: durante séculos, Domingos Jorge Velho foi retratado como herói e Zumbi dos Palmares como rebelde, mas hoje essa visão se inverteu. Hoje Zumbi é celebrado como herói nacional e Jorge Velho é analisado sob um olhar crítico, como representante da violência colonial e da defesa da escravidão.

Essa mudança não é apenas uma revisão do passado, é um sintoma da mudança dos valores da nossa sociedade, que não mais vê na escravidão uma forma legítima e aceitável de trabalho e que, assim, reconhece a resistência contra essa opressão como legítima e mesmo heroica.

Celebração do Dia da Consciência Negra no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas.[2]
Celebração do Dia da Consciência Negra no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas.[2]

Morte de Domingos Jorge Velho

Domingos Jorge Velho morreu por volta de 1705, provavelmente na região do Piauí, embora a data e as circunstâncias exatas permaneçam incertas.

Sua trajetória nos últimos anos de vida é pouco documentada. Os registros apontam que ele continuou a participar de campanhas militares menores e de missões de “pacificação” de comunidades indígenas.

Após a campanha de Palmares, seu prestígio aumentou e ele recebeu diversas recompensas e concessões de terras nas regiões dos atuais Piauí e Maranhão, onde o governo português desejava ampliar o domínio colonial e conter resistências indígenas. Assim, ele se tornou proprietário rural e senhor de escravos, integrando-se à elite colonial que ajudou a consolidar a ocupação do interior nordestino.

Homenagens a Domingos Jorge Velho

Ao se falar de homenagens a esse personagem, é preciso inicialmente reafirmar que a imagem de Domingos Jorge Velho passou por algumas transformações ao longo dos séculos. Em vida, foi visto como um militar eficiente pelas autoridades portuguesas. Após sua morte, foi paulatinamente sendo transformado em símbolo de bravura e conquista. Já nas últimas décadas, essa visão vem sendo profundamente revisada.

Com o avanço dos estudos sobre escravidão, resistência negra e povos indígenas e com o fortalecimento das discussões sobre memória e justiça histórica, Jorge Velho passa a ser visto não apenas como o homem que expandiu fronteiras, mas também como o líder da destruição de Palmares e um agente da repressão colonial e escravista.

Uma das homenagens mais recentes a ele é a Escola Municipal Domingos Jorge Velho, na cidade de Atalaia, estado de Alagoas, região próxima à antiga Serra da Barriga, onde ficava o Quilombo dos Palmares. Essa escola foi inaugurada na década de 1940 e é uma das mais antigas do município. Além dessa unidade, há também a Creche-Escola Domingos Jorge Velho no mesmo município.

Fora de Alagoas, há diversas ruas e locais públicos que levam o nome do bandeirante. Um exemplo é a Rua Domingos Jorge Velho, na cidade de Campo Grande, estado do Mato Grosso do Sul.

Entretanto, o caso mais simbólico dessa presença em homenagens está em São Paulo, terra natal de Jorge Velho, onde diversas ruas homenageiam bandeirantes e figuras coloniais. Havia, até 2023, no bairro do Bom Retiro, a Rua Jorge Velho. Nesse ano, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou por lei a mudança do nome dessa via para Rua Zumbi dos Palmares. Essa alteração foi um gesto de revisão histórica e simbólica, substituindo o nome do líder responsável pela destruição do quilombo pelo nome do herói negro que o defendeu. A medida representou um marco no movimento de ressignificação da memória paulistana e da memória do país.

Entre os monumentos públicos, há no Piauí, na cidade de Teresina, uma estátua representando Jorge Velho. Essa estátua foi alvo de uma performance artística de protesto em 2020 intitulada Banho de Sangue. A performance tingiu de vermelho a estátua, simbolizando o "sangue histórico”. O ato buscava chamar atenção para o papel violento de figuras coloniais como ele.

Outro monumento público importante se encontra em Santana do Parnaíba, estado de São Paulo, uma das mais antigas cidades do estado e berço de várias figuras do bandeirantismo. Esse monumento, erguido na primeira metade do século XX, faz parte de um conjunto escultórico que homenageia os bandeirantes paulistas, incluindo nomes como Fernão Dias Paes, Raposo Tavares e o próprio Domingos Jorge Velho.

Todas essas homenagens a Jorge Velho e outros bandeirantes históricos, bem como as muitas contestações dessas homenagens que têm acontecido nas últimas décadas, revelam como essas figuras permanecem vivas e disputadas na memória nacional e como a maneira de se lembrar de um personagem histórico muda conforme a sociedade muda seus valores. No entanto, sem dúvida, ele é e sempre será um personagem simbólico e relevante na memória nacional, seja como desbravador e aventureiro, seja como símbolo do colonialismo e da escravidão, marcando as contradições do nosso país e da maneira como ele foi construído.

Leia também: 14 de novembro – Dia do Bandeirante

Exercícios resolvidos sobre Domingos Jorge Velho

Questão 1

Durante muito tempo, Domingos Jorge Velho e outros bandeirantes foram retratados nos livros de história e nos monumentos públicos como heróis da expansão territorial brasileira. No entanto, a historiografia recente passou a revisitar essas figuras com um olhar mais crítico, considerando também os efeitos de suas ações sobre populações indígenas e negras.

Com base no artigo e nas discussões atuais da História, o processo de revisão da imagem dos bandeirantes no Brasil está relacionado principalmente a:

A) uma tentativa de apagar o passado colonial e construir novos heróis nacionais.
B) um esforço de reavaliar criticamente o passado, reconhecendo os grupos antes silenciados pela história.
C) um movimento político de exaltação das tradições regionais paulistas.
D) um interesse recente da mídia em criar polêmicas sobre a memória histórica.
E) uma tentativa de valorizar os feitos militares de Domingos Jorge Velho e seus contemporâneos.

Gabarito: B.

A alternativa B é a correta porque expressa o objetivo principal do atual debate historiográfico: reavaliar criticamente o passado colonial, incluindo na narrativa histórica as perspectivas de povos indígenas e africanos escravizados. Autores como Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, em Brasil: uma biografia (2015), defendem que revisar a memória de personagens como Domingos Jorge Velho não é “apagar” a história, mas compreendê-la em toda a sua complexidade, reconhecendo tanto os feitos de expansão territorial quanto a violência que os acompanhou.

As demais alternativas apresentam visões equivocadas ou reducionistas: a A sugere apagamento; a C restringe o tema ao regionalismo paulista; a D banaliza o debate; e a E inverte o sentido da revisão crítica.

Questão 2

Em 1694, Domingos Jorge Velho liderou a expedição militar que destruiu o Quilombo dos Palmares, a maior comunidade de resistência negra do Brasil colonial. Segundo os historiadores Décio Freitas e Flávio dos Santos Gomes, a campanha foi oficialmente contratada pelo governo português, que via Palmares como uma ameaça à ordem escravista.

Nesse contexto, a destruição de Palmares pode ser entendida historicamente como:

A) uma ação isolada de um bandeirante em busca de riquezas pessoais.
B) um conflito religioso motivado pela oposição entre católicos e quilombolas.
C) uma campanha militar a serviço do Estado colonial, voltada à manutenção do sistema escravista.
D) uma reação das elites locais à presença de missionários estrangeiros.
E) uma guerra civil entre colonos portugueses e senhores de engenho pernambucanos.

Gabarito: C.

A alternativa C é a correta porque descreve com precisão o papel de Domingos Jorge Velho e o contexto da destruição de Palmares. Conforme Daniel B. Silva (Revista História e Cultura, 2017) e Flávio dos Santos Gomes (Mocambos de Palmares, 2015), Jorge Velho foi contratado pelo Conselho Ultramarino para comandar uma campanha militar formal, com pagamento e recompensas. Essa guerra tinha como objetivo eliminar uma ameaça direta ao sistema escravista, já que Palmares simbolizava liberdade e resistência.

As alternativas A, B, D e E não correspondem aos fatos históricos: a expedição não foi pessoal, nem religiosa, nem uma disputa interna entre colonos, mas sim uma operação do Estado colonial contra uma comunidade autônoma negra.

Créditos da imagem

[1] caioacquesta / Shuttertock

[2] Ministério da Cultura / Wikimedia Commons

Fontes

FREITAS, Décio. Palmares: a guerra dos escravos. 7. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Monções. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

ABREU, Capistrano de. Capítulos de História Colonial (1500–1800). 7. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.

SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

SILVA, Daniel B. Domingos Jorge Velho e a destruição do Quilombo dos Palmares: uma análise crítica. Revista História e Cultura, Franca, v. 6, n. 2, p. 77–95, 2017.

GOMES, Flávio dos Santos (org.). Mocambos de Palmares: histórias e fontes (séculos XVI–XIX). Rio de Janeiro: 7 Letras, 2015.

Escritor do artigo
Escrito por: Alexandre Fernandes Borges Professor e historiador, Bacharel e Licenciado em História pela Universidade Federal de Goiás, com 20 anos de experiência no ensino de História no Ensino Médio. Servidor público de carreira da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás desde 2007, atuou como Chefe do Arquivo Histórico Estadual de Goiás entre 2012 e 2019. Atualmente, integra a Comissão de Avaliação de Bens Intangíveis da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás.
Deseja fazer uma citação?
BORGES, Alexandre Fernandes. "Domingos Jorge Velho"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescolav3.elav.tmp.br/biografia/domingos-jorge-velho.htm. Acesso em 30 de outubro de 2025.
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